sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Um Conto de Natal
Baseado em fatos reais

Solange estava empolgada com seu novo namorado, porque depois de 3 meses de namoro finalmente iriam para um motel, exatamente na noite de véspera de Natal. Ela nunca esteve num motel antes, seria uma nova experiência, um presente natalino oferecido pelo namorado. Não que eles não tivessem transado ainda, mas já fazia mais de mês que iniciaram uma relação sexual, só que ir para um motel implicaria que ali existia uma cama, e Solange e seu namorado de nome Pedro ainda não transaram sobre uma cama. Depois dos primeiros meses de aproximação íntima que seguiu pelos primeiros beijos, as primeiras mãos bobas, a primeira vez que ela deixou Pedro chupar seus seios, a primeira vês que ela segurou o pênis do namorado e finalmente quando ela abriu as pernas para consumar o ato sexual, ambos só tinham essas intimidade dentro do espaçoso Opala Comodoro preto que o namorado comprara.

Escolheram uma suíte intermediária entre a Standard e a De Luxe, só porque Solange queria tomar banho de hidromassagem, coisa que nunca tinha experimentado, se dependesse de Pedro ele continuaria transando dentro do seu espaçoso veículo de vidro fumê, então pensou nos R$ 50,00 que teria que pagar ao sair do motel, um dinheiro suado que conseguiu na sexta-feira passada quando ficou até de madrugada no depósito do supermercado organizando o estoque de produtos alimentícios. Pensou então que naquela noite no motel, nas quatro horas que tinha direito, teria que ser bem aproveitada, teria que valer todo esforço noturno que lhe rendeu essas horas extras de pagamento, a idéia era transar com a Solange até que a última gota de seus fluídos saíssem do corpo, nem que pra isso Solange ficasse com os fundos e a periquita assada pela furnicação.

- Ai Pedro, estou com medo - disse ela quando o Opala entrou na garagem da suíte.
- Medo do que muie ?
- Não sei Pedro, essa suíte, é coisa diferente. Coisa de gente rica.
- Deixa de frescura guria, tu não quis vir, agora vamos subir lá e fazer o que tem que ser feito.

O barulhento motor do Opala se desligou, e saíram do carro até uma escada que se elevava a uma porta no andar superior

- Que xique né Pedro. A suíte fica em cima da garagem. - disse ela logo atrás de Pedro, segurando a sua mão com toda força.

Entrando pela porta, acima da garagem, Pedro acendeu as luzes da suíte, revelando uma pequena cama redonda. A frente da cama uma salinha elevada com uma mesinha para uma possível refeição, com um frigobar ao lado da mesa.

- Gente do céu, isso é muuuuinnnto xiiiiique ! - gritou Solange se atirando na cama, foi quando ela observou os espelhos que a rodeavam - Pedro, pra que esse monte de espelhos ?
- É pra gente si vê.
- Pra que ?
- Pra ver como estamos fazendo as coisas.
- Pode apagar todas essas luzes. - decretou

Nisso Pedro já estava tirando a roupa, já nem queria perder tempo, tinha a idéia fixa de afundar a Solange sobre o lençol da cama com o peso do seu corpo e fazer valer a grana gasta no Motel. Nisso Solange constrangida com a situação, e assustada com a afobação do namorado disse:

- Peraê homem, eu preciso ir no banheiro.
- Deixa de frescura guria, depois você vai.
- Que afobação é essa. São 4 horas que temos pra fazer as coisas. Deixa eu ir no banheiro
- Vai fazer o que no banheiro ?
- Coisas de mulher.

Pedro deitou na cama, só de cueca, olhando no relógio sem nenhuma paciência, enquanto Solange se trancou no banheiro. O problema era que Solange estava a algumas semanas sofrendo de prisão de ventre, ficava 5 a 7 dias sem defecar, e justo naquela hora bateu a vontade de soltar as fezes, isso a deixou constrangida em frente do namorado, não conseguiria se concentrar no ato sexual, com a vontade de fazer coco. Pra abafar o barulho dos gases que estava acostumada a soltar, ligou a barulhenta hidromassagem e a torneira da pia pra abafar os decibéis de sua flatulência. Quando ela senta no vaso, Pedro esmurrava a porta:

- Que barulheira é essa mulher ? Tá lavando uma trouxa de roupa. Abre a porta.

Solange agora com a cara avermelhada pela força que fazia, ao tentar expelir a massa fecal, conseguiu responder , quase gritando:

-Não enche Pedro ! Deixa eu em paz. Já to saindo !
- Não demora não, porque já perdemos 10 minutos.

Podia se ver as veias de sua testa dilatando, o suor abundante escorria das raízes do cabelo, e lágrimas lhe desciam dos olhos e as mãos seguravam a tampa do vaso quase fincando as suas grandes unhas de esmalte vermelho. Parecia um parto. Até que finalmente a enorme massa imunda se desprendia do seu ânus, proporcionando um alívio imediato, por um momento sua pressão baixou, ficou tonta, por pouco não caiu do vaso. Respirou fundo, mesmo sabendo do nauseante odor que cobria o banheiro, e ainda com as pernas bambas se levantou do sanitário e olhou sua enorme obra. Era uma única massa fecal, que de tão grande e gorda lhe havia estragado as pregas. Contemplou com horror a enorme bosta, deveria ter uns 15 centímetros, pensou então que procuraria um médico ou um nutricionista para lhe passar uma dieta a base de fibras.

Como se não bastasse o parto fecal que fora submetida, a descarga do sanitário não funcionava. Isso a deixou em desespero. Imaginou então Pedro abrindo a tampa do vaso a fim de urinar e olhando horrorizado para a merda em forma de uma cobra desforme, isso podia acabar com todo o clima daquela noite especial. Surpreendida por uma idéia inusitada ao olhar para uma janelinha de ventilação acima do vaso, resolveu então pegar a compacta merda com as próprias mão e atirá-la pela janela. O problema maior não seria descobrir onde a merda fosse cair, isso não importava, o que importava era Pedro descobrir que sua humilde namorada fora produtora de uma coco tão bizarro. Então enfiou as suas duas mãos pra dentro da latrina e segurando a sólida merda com o cuidado dela não se quebrar, arremessou pela estreita janela. Quase vomitando pelo odor fétido, correu até a pia onde limpou as mãos com todo o sabão, limpou debaixo das unhas, limpou entre os dedos, passou água no rosto pra tirar o excesso de suor, e saiu do banheiro fechando a porta, para que o odor que repousava no recinto não passasse para o resto da suíte.

Pedro estava impaciente, seu pau já estava duro por debaixo da cueca preta, e Solange não recebeu nenhuma preliminar, nenhum carinho que lhe deixasse excitada, Pedro lhe arrancou a roupa, e a jogou na cama já nua e a penetrou sem que sua vagina estivesse lubrificada. Parecia um estupro. Mas Solange já estava acostumada com a maneira rude dos homens que a cortejavam, a insensibilidade masculina já não a impressionava. Foram 10 minutos de dor no banheiro, mais 5 minutos de dor na cama, parecia que Pedro lhe queria perfurar o útero com o pênis, até que sentiu a porra de seu namorado algoz lhe preencher o canal vaginal. Então ele saiu de cima de Solange, e lembrou da cidra gelada que estava dentro do isopor no porta malas do Opala. Iriam tomar a Cidra de maça, pra comemorar o Natal, pois era quase meia-noite e depois voltariam a seqüência frenética de relações sexuais ininterruptas.

Pedro desceu até o carro, enquanto Solange permanecia nua na cama se recuperando da brutalidade sexual do namorado. Então ele subiu correndo as escadas, nervoso e alterado das idéias, gritando:

- Cadê a porra do telefone. Esses filhos da puta estão afim de me sacanear. Vou acabar com o gerente dessa espelunca. Filhos de uma puta.
- O que foi querido ?
- Veste a roupa, anda. Porque eu não fico mais aqui um minuto.

Pedro berrou no telefone, pedindo a presença do gerente do motel. Não demorou 1 minuto, veio o gerente entrando pela porta de serviço da suite, com um funcionário do lado e um outro com uniforme da brigada de incêndio.

- O que foi senhor ? O que ouve ? - perguntou o gerente aflito.
- Vem comigo até a garagem. - disse Pedro.

Foram todos pela escada as pressas, a Solange ainda ajeitando a roupa. Desceram até a garagem e quando acenderam a luz, olharam para algo estranho que repousava sobre o capô do Opala. E ficaram todos espantados quando descobriram que aquilo tudo era uma enorme merda esmagada sobre a superfície metálica. O cheiro era horrível. Solange olhou e reconheceu sua recente obra fisiológica.

- Mas isso é uma merda. - disse o gerente.
- Pois é, eu quero saber qual foi o funcionário desse motel que jogou bosta no meu carro.
- Impossível ter sido algum funcionário nosso.
- Como impossível, alguém subiu em cima do meu carro e cagou em cima.
- O único lugar que poderia ter vindo essa merda, foi daquela janelinha lá em cima. Que é a janelinha do banheiro da suíte.

Nesse momento Pedro olhou para Solange que fazia cara de sonsa. Mas felizmente, ele não acreditou na versão do gerente do motel, foi embora da suíte sem pagar os R$ 50,00, em todo caminho veio vociferando palavrões inaudíveis sobre o estabelecimento. Falava: "Onde já se viu cagar no carro dos outros em pleno Natal. Só porque somos pobres ? Filhos dumas putas". Solange terminou o namoro, dias depois, quando Pedro tomou a iniciativa de levá-la em um outro motel no reveillon. Ela não queria mais saber das tosquices sexuais de Pedro. E no nao novo começou uma dieta de fibras, com um nutricionista amigo de sua prima.

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