segunda-feira, 5 de novembro de 2007

INATO

Hoje é segunda-feira. É sagrado! Não por ser uma segunda-feira, mas por ser A SEGUNDA-FEIRA. É um pacto antigo que fizemos, eu e o pessoal aqui do escritório. Se a maldita segunda-feira cair no quinto dia útil do mês, o dia do pagamento!, no domingo de véspera saímos para comemorar. É foda, eu não sou rico como pensam, por trabalhar em terno e tal. Por isso o tal pacto.

Mais sagrado do que a saída no domingo (que neste último teve feijoada no almoço e rodízio de churrasco à noite) é a segunda. É dia de enrolar o serviço, pegar o contra-cheque e zoar! Nada de happy-hour! Depois do domingo ninguém quer pensar em comida. Quer dizer, nem toda comida. Cidinha, a recém-contratada (havia um mês que estava trabalhando com a gente) já havia rodado na mão de todos os homens do escritório. Menos uns zé-manés. Até eu já tinha comido. E não cansava de comer.

Naquela segunda, nas dez horas sagradas da manhã, horário de ir ao banheiro e cagar, enrolando o trampo até a hora do almoço (agradeço a Deus por ter que usar palm-tops no meu trabalho!), Cidinha entra comigo no banheiro. Vagabunda! Tem horas que a gente quer ficar sozinho! Levei a filha da puta um mês inteiro em barzinhos tentando comer ela e no final ela foi me dar somente num motel caro! Agora ela vem aí, depois de séculos eu tentando dar uma rapidinha com ela no banheiro do trampo. Bom, não podia negar fogo ali! Comia, depois cagava.

Bolinei a menina e ela a mim, ela desabotoou minha calça e eu esfregava minha mão freneticamente por baixo da saia dela. Tesão da porra! A menina escorria que era uma delícia! O cheiro de sexo invadiu aquele banheiro masculino minúsculo, o que me deixava com mais tesão ainda! Ela tirou minha camisa e desceu minhas calças. Caiu de boca no meu pau! E como chupa bem aquela mulher! Puta que pariu! Eu juro que poderia casar com uma dessas e nunca meter nela! Eu subi sua blusa e tentava apalpar seus peitinhos, mas ela estava agachada me chupando, ficava difícil.

Ela me agarrou pela cintura e me virou contra a parede. Colocou as mãos, agarrando mesmo, na minha bunda! Cravou as unhas! Quase gozei! Eu adoro mulheres que arranham! Já estava imaginando ela subindo as garras pelas minhas costas, mas, não. Ela arreganhou minha bunda. Praticamente brochei na hora. Mas que porra é essa? Pensei. Ela, parecendo ler minha mente, só disse: "relaxa!", quase sussurrando. Relaxar como, porra? Olhei pra trás e vi ela esticando a lingüinha fina e durinha em direção ao meu cu. O caralho!

Peidei! E peidei alto. Daqueles barulhentos. Mais barulhentos que fedidos. Ou sei lá, do jeito que as coisas estavam se mexendo dentro de mim foi muito fedido. Não fiquei pra ver. Eu saí rindo, quase cagando, e entrei direto no banheiro feminino, porta ao lado. Saí com as calças nas canelas, carregando meu cinto e minha camisa. Eu ri! Ri muito! Não olhei na cara dela, mas pelo "PORRA!" que ela gritou na hora, deve ter ficado vermelha de raiva e muito puta.

E eu sou lá homem de ficar levando linguada no cu? Ela que se foda! Eu já contei pra todos os homens, hoje mesmo, a história toda. Já ganhei umas cinco rodadas de chopp hoje à noite por conta. Sou praticamente um herói. Aposto que ela também está lá contando pra todo mundo, mas não ligo. Ouvi dizer até que o apelido novo dela é "Bafim"...

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