sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sexta-feira, reunião logo cedo. Coisa mais chata que tem! Último dia de trabalho e temos que fazer avaliação geral com todos. O supervisor já chega logo em mim, quando entrei na sala e disse:
- Você: do meu lado esquerdo!
Ainda se fosse o direito! Que merda.

Lá pelas tantas, no desenvolver da reunião, soltei um peido. Mas daqueles silenciosos e que nem fedeu tanto. O supervisor percebeu e talvez o cara do meu lado também. O engraçado é que isso virou pretexto para o supervisor começar a peidar também.

O cara é uma máquina de peidos! Só pode! Como peida!! E fedido! Alguns o desgraçado soltou assobiando pelo cu. Peido molhado. Na verdade o cara tava cagando em gás. E toda vez que ele soltava uma bufa ele olhava pra mim, de canto de olho, fungava o ar ao meu lado, como se tivesse tentando me incriminar.

O pessoal todo da sala já estava olhando negativamente para mim. Porra! Justo eu, que só peidei uma vez? É foda. O cara vem de fora, faz a avalição, peida pro ano inteiro e vai embora. O pior: a culpa ia ficar comigo.

Quase no fim da reunião ele vira pra mim e diz:
- Covallini, vai embora. Já não estou mais a aguentar suas aforas flatulentas!

Aquilo me subiu o sangue. Deu vontade de dar um soco naquele magricela peidorrento! Mas eu tinha de manter a calma:
- Tudo bem, eu vou.

Já na porta, olhei para trás e disse, com calma:
- Mas quem vai continuar sentado no molhado é você, mesmo.

Dei ombros e saí da sala.

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