segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Luzia Lasca Quengo

Como não podia deixar de ser os americanos dopados do norte não estão ganhando porra nenhuma. Proibiram a variedade de sabores de Cheetos e os manes tão entrando pelo canudo. Por falar em entrar pelo cano, em primeira mão a verdadeira história das facadas que Alexander Popov tomou levando sua carreira a uma pequena e dolorosa pausa.
Dorivencio era um retirante arretado que interceptava melões contrabandeados para a Rússia e os vendia a preço de ouro para os magnatas russos que ele teimava em chamar de eslovacos. Depois do auge, Popov tava numa merda danada, seu país tava tão frio que não tinha água líquida para nadar ou se exercitar. Estava obeso e fora de forma, além de faminto e empobrecido. Dorivencio era fã do Gustavo Borges e Popov era viciado em melão.
Popov tratou de pegar sua medalha de ouro para usa-la como material de escambo e foi para a feira dos magnatas. Todos o cumprimentavam e Dorivencio não entendia nada.
_ Que diabo de baleia de perna curta é aquela que todo mundo rela a mão. Deve ter grana esse cabra! Vou aproveitar e encaçapar uns três nesse gordinho.
Quando Popov viu os melões ficou louco e foi logo botando a mão em cima.
_ Popará eslovaco fio de uma égua rampeira mal montada. Ta pensando que são os melões da tua mãe é?. Trata de larga a mão gordurenta e sebosa do meu melão. O bem que paga ou bem que olha. Entendeu?
Entendeu porra nenhuma! Dorivencio só fala este dialeto de português e o nadador só fala russo, que me saiu com essa:
_ Eu quero trocar o melão por minha medalha de ouro, vai? Eu sou Alexander Popov, o grande nadador desta nação.
Só que enquanto dizia quem era, Popov empinava a bunda pra trás e andava pela rua da feira como um louco, balançando os braços no ar e dando uns pulinhos aviadados para mexer com as pernas.
_ Ta querendo judiar da minha moral, cabra viado da moléstia. Vem cá que eu to te conhecendo. Tu é a aquele rampeiro fio da puta que ganha toda vez do Gustavo Borges. Vem aqui jóquei de minhoca caga pau dos inferno. Vou meter a peixeira no teu buxo e te sangrar todo. Nunca mais vai querer esgrimar no forró com sujeito homem. Vem cá eslovaco segurador de pemba desgraçado. Popov!?
_ Me reconheceu enfim. Já que não fala minha língua vamos para mímica. Minha medalha e eu como seu melão.
Os gestos eram os seguintes. Após apontar para o próprio peito e desenhar um pequeno circulo com o dede no ar, Popov apontou para Dorivencio com uma cara cheia de satisfação e depois, fazia como se abrisse algo com força e metia a cara lá dentro, cheio de prazer.
_ Agora transbordou os vazadouros da minha paciência. Até com esse frio meu sangue ferve sua bicha eslovaca do caralho. Quer pederastia é?! Quer me da sua bunda gorda e depois enfia a cara na minha, seu arrombado. Vai dá seu lombo pra outro, cramulha das água dos inferno. Pestilento. Ce agora vai nada em sangue. O Gustavo Borges vai ganha tudo. Minha peixeira Luzia lasca quengo vai clariar suas idéia, seu puto.
Dorivencio sangrou o porco russo.Estava satisfeito e não parava de gritar um segundo:
_Tomo? Eslovaco viado contra regra dos infernos. Vai come o melão da tua mãe!!!

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