quarta-feira, 18 de agosto de 2004


Marioneide, a empregada de futuro.
Parte 3


- R$ 200,00 ! Eu te pago R$ 200,00 !

Sem se virar, ainda de costas na porta ela perguntou com raiva na voz:

- R$ 200,00 pra que ?

- Te dou R$ 200,00 pela sua virgindade !

Ela então fechou a porta sem dizer nada, e foi até a cozinha terminar de lavar a louça. Ainda com o gosto amargo dos fluídos de João em sua boca, estava nervosa consigo por ter aceitado novamente o assédio de seu patrão. Pensou então nos R$ 200,00, e no material que poderia comprar pra finalmente iniciar a obra. Mas será que sua virgindade valia R$ 200,00 ? Será que a dor que sentiria ao rompimento de seu lacre valia tão pouco ? Ficou imaginando horrorizada todo aquele membro enrijecido dentro de sua pequena e apertada cavidade vaginal.

Tirou o avental, saiu da cozinha e voltou ao quarto de João, abriu a porta de uma vez, e disse secamente deixando João sem palavras.

- Minha virgindade vale R$ 1.000,00. Se quiser, é isso que ela vale.

Fechou a porta, batendo com toda força. João teria o tempo que fosse pra pensar no assunto. Marioneide sabia que essa quantia não era problema para João, afinal de contas ele é um funcionário público de alto escalão e sua mulher é uma empresária bem sucedida. Com certeza R$ 1.000,00 daria pra levantar todas as paredes da sua futura casa, e ainda sobrava algum pra enviar pro seus pais necessitados no Maranhão. Mil reais valeria a dor de ser penetrada por uma pessoa que ela não amava, e João que nunca teve relações sexuais com uma fêmea virgem, alimentava agora essa possível fantasia deitado naquele quarto.

No dia seguinte, João não chamou Marioneide em seu quarto, e nem nos dias que se passaram. Aquilo foi um tormento para ela e também um alívio porque já começava a achar a idéia de vender sua virgindade uma das maiores besteiras que fez na vida. Havia completado uma semana e na tarde desses 7 dias que se passaram, João apareceu na cozinha mancando, já com a perna recuperada do pós-operatório, mas ainda enfaixada.

- Marioneide, aqui está os R$ 1.000,00.

Colocou então o bolo de 20 notas de R$ 50,00 sobre o balcão da cozinha, e se dirigiu ao quarto sem falar mais nada. Marioneide quase teve uma taquicardia, já tinha deixado por encerrado esse assunto. Mas agora viu que sua virgindade chegara ao fim, olhando para todas aquelas notas de cinquenta reais, seus olhos brilhavam. Nunca tinha visto tanto dinheiro junto na vida. Tirou então o avental, levou o dinheiro até o quarto na área de serviço e guardou debaixo do colchão. Respirou fundo e foi devagar até o quarto de João. Abriu a porta devagar, e João já a olhava de cima a baixo. E disse.

- Marioneide, eu nunca lhe disse isso mas, desde o primeiro dia que você veio trabalhar aqui, a três anos atrás, eu a desejo. Você é muito gostosa. Venha aqui que vou tirar a sua roupa.
- Tirar minha roupa ? Não posso perder a virgindade com a roupa ?
- Não. Eu quero que você sinta prazer também. Você não quer ter uma boa memória dessa sua primeira vez ?
- João, isso é um pesadelo. Estou vendendo minha pureza. Não existe amor no que você vai fazer comigo.
- Entregue seu corpo a mim, que vou lhe mostrar que existe prazer sem amor.

João Pedro estava sentado sobre a cama totalmente nú, então Marioneide se aproximou, e ele desabotuou sua pequena camisa, deixando apenas com seu sutiã branco e a calça jeans. Ela se virou e levantou o cabelo para que ele abrir as precilhas do sutiã, e quando desprendeu e se virou , João viu lindos seios nem tão grandes nem tão pequenos que lhe cabiam na palma da mão. Marioneide com o corpo tenso e os olhos fechados sentiu João massagear seus seios e chupar seus mamilos com tanta força que parecia estar se saboreando da manga mais doce existente no mundo.

Depois a deitou sobre a cama e puxou a sua apertada calça jeans, mostrando seus lindos e volumosos glúteos e suas grossas coxas. Ficou por alguns segundos do lado de Marioneide, deitado, observando aquele doce corpo só de calcinha e a acariciava com suas ásperas mãos, Marioneide agora estava com os olhos abertos fixos aos olhos de João, e então disse.

- Vai doer ?
- Se você relaxar, acho que não doi.
- Como é que fica relaxada ?

João então passou a mão sobre o volume de sua calcinha, e seus dedos começaram a acariciar seus poucos pêlos por debaixo da calcinha, João sentia o quente da cavidade inexplorada de Marioneide. Como era bela as curvas, o cheiro daquela simples mulher, a maciez intocada de sua pele, até o movimento ingênuo do quadril o deixava tão excitado que parecia querer estourar de tesão.

Ficou então de frente para ela e tirou a calcinha, ela então fechou os olhos, e pensou que agora João a penetraria sem dó. Então sentiu que João projetava sua boca a entrada de seu sexo, e sentiu movimentos ondulatórios de sua língua, e pela primeira vez na vida, começou a sentir um prazer estranho. Aos 17 anos de idade, não sabia o que era masturbação, e graças a educação religiosa que teve, sempre soube que era pecado tocar o corpo indevidamente. Mas agora ela abria as pernas sem ressentimento, descobria agora o prazer do sexo oral apertando com as mãos a cabeça dele contra seu sexo. Começou a ficar molhada, e João sentia sua lubrificação natural.

João deitou sobre o frágil e doce corpo de Marioneide, e direcionou seu membro na entrada da vagina. E se surpreendeu quando ela disse em seu ouvido.

- Mete João, mete que eu quero você dentro de mim.

Não teve dor e nem choro. Marioneide cruzou as pernas nas de João e sentiu a primeira estocada que já foi lhe rompendo o hímem. E começou a arranhar as costas de João, quando ele sem muito esforço já a penetrava totalmente, e ela falava no seu ouvido: "Como é bom, como é gostoso, me come João. Me come com força".

Pela primeira vez Marioneide sentiu o prazer intenso de um orgasmo, gozou junto com João. Chorava de prazer, eram lágrimas de satisfação. Não eram lágrimas de amor, e sim lágrimas provocadas por um profundo e intenso prazer. E pela primeira vez o beijou na boca, sentindo sua língua e seu gosto.

Naquela tarde ela ainda teve mais três orgasmos. E nas semanas seguintes, provou outras posições que João mostrava para ela. Cada transa ela recebia R$ 50,00. E com isso ela pôde terminar a casa em apenas 2 meses de construção. E logo em seguida o acabamento da casa também não foi tão demorado, João sempre pagava Marioneide, e quando rolava sexo anal uma vez por semana ela recebia R$200,00. João teve que voltar ao trabalho após acabar sua licensa médica. Começaram a se encontrar em motéis nas folgas de Marioneide, ou as vezes João escapava do serviço pra transar com ela nas tardes de serviço. A mulher de João nunca desconfiou. Um ano se passou e Marioneide pediu demissão, tinha passado num concurso público que tanto tinha estudado, era o dinheiro das transas com João que ela pagava os cursinhos.

Então não mais aceitou o dinheiro de João, e nunca mais quis vê-lo novamente. Já tinha dinheiro suficiente para ter uma vida descente com o novo emprego. E hoje nem se lembra mais dos dias em que vendia seu corpo para um único homem. Precisa isolar essas lembranças. Precisava seguir em frente e esquecer o passado.

Fim

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