ABOBRA – Fosse bom, não era vermelho.

QUEM SERÁ O PAPA DO SÉCULO XXI?

"Vinde a mim os coroinhas"

O nome não importa. Podemos desde já, contudo, traçar o perfil do eclesiasta que ocupará a direção do Vaticano:

1 - SERÁ HOMEM

"Milagre! O papa pariu!"

Acreditem ou não, uma mulher já ocupou o trono de Pedro. A papisa Joana, por dois anos, administrou com sabedoria o Vaticano, e fazia umas belas surubas com os guardas do castelo nas horas vagas. Não se pode precisar historicamente se foi daí que surgiu o costume dos papas manterem como seguranças pessoais três rapazes fortes, bem apessoados e, de preferência, que usem bigode. De qualquer forma, isso é tradição morta, já que Karol Wojtyla sempre pediu aos seus asseclas que dispensassem os bigodões e se depilassem, pois dizia não gostar da sensação de pêlos suados se esfregando em suas costas.

2 - SERÁ HOMOSSEXUAL

Todos sabem que a igreja romana é historicamente um reduto de homossexuais. No tempo das guerras medievais, era muito humilhante para um rei possuir um filho gay. Assim, se aos doze anos os meninos passassem a mostrar sinais de que seriam efeminados, eram imediatamente enviados a um seminário. "Um dos filhos de nossa casa deverá servir à santa igreja", era a frase código dos monarcas e nobres medievais, que sempre era muito bem entendida como "levem essa bichinha para bem longe daqui, quem sabe um mosteiro na Áustria... e urgente!" Pelas crônicas dos mosteiros, os jovens enviados choravam um pouco por saudade de suas mães e avós, mas em poucos dias se adaptavam aos costumes locais, e em alguns meses se tornavam estudantes dedicados, serelepes e saltitantes nas escolas eclesiásticas. Dessa forma, na verdade, o costume dos sumos pontífices romanos serem homossexuais acaba sendo não uma opção consciente dos conclaves, mas uma conseqüência natural da composição dos quadros da Igreja.

3 - NÃO SERÁ UM TRAVESTI OPERADO

Embora não haja preconceito contra a operação de mudança de sexo entre os sacerdotes, e muitos optem pela retirada de seus órgãos sexuais para confirmarem sua opção celibatária, não é de bom tom que o papa não possua um pênis. Isso seria bastante humilhante para a Igreja, tão acostumada a botar no cu dos fiéis, além do pênis ser um instrumento didático fundamental para a formação dos coroinhas e nas escolas de catequese em geral. Para evitar confusões, há uma verificação: o futuro Papa senta, com sua bata, em uma cadeira com um orifício, onde põe seus órgãos sexuais. Um dos cardeais põe a mão por baixo, apalpa para verificar, e, estando tudo certo, exclama:

"DUOS HABET ET BENE PENDENTES"

Após, ele penetra o dedo médio no orifício anal do futuro líder, para verificar sua sexualidade. Caso o dedo deslize sem resistência, o verificador faz um sinal de "positivo" com o dedão, e todos exclamam:

"HABEMUS PAPA"

4 - SERÁ UM GRANDE FÃ DE CRIANÇAS

Certamente, o novo papa seguirá a tradição católica de nunca deixar de lado a "catequização" das gerações futuras, e viverá sempre cercado de coroinhas impúberes. Como chefe de estado, pode fazer o que quiser dentro das muralhas soberanas do Vaticano, e certamente a cota de fornecimento de xilocaína e KY do estado eclesiástico continuará sua curva ascendente nos gráficos de venda da Johnson&Johnson.

5 - GOSTARÁ DE DINHEIRO

Bicha velha só se dá bem se for cheia da nota. Com o poder sobre as contas do Vaticano em suas mãos, o novo papa continuará fazendo o que se faz há muitos séculos: gastará o dízimo suado dos fiéis importando garotões de todas as partes do mundo para cuidar de sua "segurança pessoal". Além disso, manterá a conta direta aberta por Karol Wojtyla no Austriacus, sex-shop italiano especializado no atendimento a sacerdotes, com vibradores bentos e camisinhas especiais, isentas de pecado por uma bula papal altamente secreta, de 2002.

6- SERÁ SAUDÁVEL

A igreja já declarou publicamente que não pretende abrigar outro papa moribundo. Em segredo, diz que se o novo papa inventar de descolar qualquer doença esquisita eles puxam o tubo de oxigênio logo na primeira internação. "O Papa representa a imagem da Igreja para o mundo", afirmou o Arcebispo de Toulouse, "deve passar uma imagem saudável e viril, não admitiremos novamente um corcunda deformado".