ABOBRA – Fosse bom, não era vermelho.

Crime.

Campanha católica condenando os Mullets.

Modas e costumes são ditadas por formadores de opiniões que tem o poder de arruinar ou alavancar o sucesso de tudo que abrangem. Fato lamentável, já que podemos ver boas idéias serem levadas ao lixo por causa de interpretações errôneas sobre o que é in ou out. Quando o então Papa João Paulo II declarou em 1995 que "Mullet não é coisa do demônio, mas aquilo é muito feio!" determinou uma caça as bruxas aos admiradores e usuários de famoso penteado que foi imortalizado no Brasil por Paulo Ricardo do RPM. A reação de entidades internacionais sobre proteção de Mullets foi imediata e uma passeata pró mullets foi realizada em Barcelona , na hoje famosa "Sexta feira do Pelo Amor de Deus!" que acabou de forma truculenta quando um batalhão de barbeiros armados com tesouras suíças , decepou milhares de mullets, ao vivo e via satélite para todas as nações do mundo. Alguns manifestantes ainda tiveram seus cabelos totalmente cortados e sofrem seqüelas dessa violência ate hoje. Mas toda essa cabeleira não foi cortada em vão e surgiram organizações não governamentais que clandestinamente mantiveram o mullet vivo nos dias atuais. A Mullet Association (M.A.) sediada no Texas, mantem um site onde divulga uma lista de barbeiros e cabeleiros que praticam a Mullet's amputation , uma pratica não oficialmente incentivada pela igreja católica que nega o envolvimento no caso. Segundo Robert Malcon , presidente da M.A. , padres induzem barbeiros de todo mundo a cortarem os mullets e mentirem a seus clientes , alegando que "foi sem querer". No Brasil o caso é mais serio. Autoridades dizem desconhecer o problema e os adeptos do mullet são obrigados a se defenderem como podem. Valdir McLaren , representante do M.A. em terras tupiniquins, alega desunião da categoria "Quando o Xororo deixou o mullet crescer, a essência se perdeu e qualquer Zé buceta passou a usar mullet. Hoje estamos nos organizando, revendo conceito , afim de que o que aconteceu no passado, não se repita." Ronnie Von apóia a causa: "Meu mullet é básico, mas mantenho a tradição, né bonitinha!". O assunto foi levado a cúpula do PT e Aloísio Mercadante negou que usa mullet de forma preconceituosa "Não me fode! Isso não é mullet, não! Deus me Livre!" Fabio Jr preferiu não declarar nada sobre o assunto enquanto fumava um Marlboro, marca de cigarro abertamente ligada a causa mullet, que chegou a patrocinar Airton Senna pelo seu corte de cabelo modernoso.