Os dois se conheceram pela Internet, obviamente, numa sala de bate papo de biologia.
Ela, 1,73 de altura, 27 anos, branca de cabelos sem cor definida (de tanto tingir, destingir), seios generosos e bunda nem tanto. Trabalhava, morava sozinha, etc, enfim: uma mulher independente.
Ele, 1,70 de altura, 17 anos, branco cheio de espinhas (parecia uma panqueca). Gordo feito um balão de mortadela, óculos que pareciam ser de vidro blindado, devido ao seu alto grau de miopia. Morava com os pais, obviamente, e fazia cursinho pré-vestibular.
Depois de ela muito insistir, os dois acabaram se encontrando, num Mac Donald's de algum shopping da vida.
Ela, toda produzida, acabando de sair do trabalho, de decote aberto e meia-calça que deixava a sua perna com sabor de seda. Seus cabelos longos e abertos e seu olhar selvagem, que fazia o nerd tremer na base desde que ele a reconheceu.
- O-o-o-olá, Professora Helena...
- Ooooiii, Homo sapiens. - esses eram os nicks que usavam no chat - Mmmmm, o que vc ta escondendo aí atrás?
- N-nada... toma - ele estende o braço num gesto brusco, entregando uma caixa de chocolates em forma de coração, que acabara de comprar no shopping, gastando todo a mesada que tinha juntado durante três meses para comprar um bonequinho importado do Senhor dos Anéis - É pra você!!!
- Pra mim?!?!?!?! - ela fazendo uma cara cínica de surpresa - Não precisava!!!!!
- Eu não podia deixar de entregar um presente pro espécime mais perfeito de toda a história da evolução, desde o Australopithecus, passando pelo Homo ergaster, até chegar ao Homo sapiens... que sou eu... he-he-he-he
- Ah... - toma um fôlego curto, impressionada com o que ele acabara de dizer, se levanta e lhe tasca um beijo na boca, no shopping, no meio de todo mundo.
Ele está meio desesperado, meio atônito, não sabia direito o que fazer. Só tinha beijado antes aos 13 anos de idade, numa brincadeira de gato mia. E aquela língua se enfiando dentro da sua boca, os braços dela o envolvendo e a perna grossa dela se enfiando por entre as pernas dele, com o joelho roçando seu aparelho reprodutor. Ele sabia o que sentir, mas não sabia o que fazer. Ela sim, sabia:
- Isso merece uma grande comemoração. - E o arrastou pelo braço até seu carro, no estacionamento. Como não tinha ninguém por perto, ela o jogou dentro do carro, fechou a porta e perguntou:
- Como vc sabe que uma fêmea está em lactação?
- Ora essas, muito fácil, quando ela está grávida!!! - disse ele sorrindo, todo contente de ter acertado uma pergunta imbecil.
- Como você sabe??? - ela grita, enquanto lhe dá um tapa na cara, fazendo seus óculos voarem pro banco de trás - Isso foi o que te ensinaram na Escola, foi? Me diz? - ela grita, subindo no seu colo e agarrando seu colarinho.
- Ué, foi, mas...
- Moleque, isso é teoria que vc aprende na Escola. Não te ensinaram a ter capacidade de raciocinar e contestar? Na vida vc aprende na prática. - e agarrou sua cabeça pelo cabelo, jogando-o contra seus peitos, e o apertava com toda força, enquanto ia descendo seu sutiã com a outra mão.
O nerd nem acreditava no que acontecia. A mulher delirava de tanto prazer.
Ela o agarra de novo pelos cabelos, tirando a cabeça dele de seus peitos e pergunta.
- Dor de cabeça é excesso do que?
- Ácido lático.
- E o que faz diminuir a dor de cabeça causada pelo ácido lático?
- Doce.
Nesse instante parece que ela tem um orgasmo pequenino. Ela sorri e fala:
- Muito bem, meu garotinho, foi pensando nisso que eu trouxe isso. - e tira um spray de chantilly da sua bolsa, afinal, bolsa de mulher tem de tudo. Ela passa o chantilly em seus seios e fala:
- Pode comer, meu fofinho. Doce com ácido lático não faz mal. - e o nerd, que estava entrando no clima, saltou feito uma onça, e se chafurdou feito um porco comendo milho. Continuaram assim por uns 10 minutos.
- Chega disso, garoto, vamos pro motel. - Ela ajeitou sua blusinha, ligou o carro e foram embora.
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