ABOBRA – Fosse bom, não era vermelho.

Abobra Reporter.

O tradicional Abobra Repórter do Dia de ação de Graças, trás nesse sete de setembro uma matéria completa sobre as mais trágicas invenções já criadas pelo ser humano.

O primeiro registro de um desses itens catastróficos, foi feito por um marinheiro-suíço-muçulmano chamado Thomas Klabim. Em 1968, Thomas tirou suas férias em terras tupiniquins e acabou fazendo do Brasil sua pátria, estabelecendo-se na pacata praia de Poca Farinha, litoral paulista. Lá, construiu uma rústica casa de madeira e passou a viver graças aos recursos da pesca artesanal e de negras frescas, produto nativo e abundante na região.
Certo dia, o suíço notou que suas redes de pesca rompiam-se com muita facilidade e aproveitando-se do pequeno acelerador atômico que ele montara no fundo de seu quintal, testava ligas de nylon , tentando solucionar o problema de fragilidade de suas redes.
Acidentalmente, um pequeno e distraído siri, alojou-se junto ao galão fibra de carbono que Thomas mantinha na sucata de seu submarino nuclear caseiro que ficava ao lado de algumas bananeiras.
Tarde da noite e cansado, Thomas resolve dormir e esquece sua hidroelétrica e sua siderúrgica de aço domestica, ambas ligadas na mesma tomada por um benjamim. Com o calor gerado pelo alto consumo elétrico, o pequeno siri saiu aflito do galão de fibra, solidificando-se na areia, numa perfeita esfera de vidro temperado.
Pela manhã, Thomas é surpreendido pelo estranho objeto, quando numa fantástica idéia, constrói um pequeno torno computadorizado com sobras de canoas antigas e com a ajuda de uma broca laser DIY, abre uma rosca na esfera com o siri dentro. Estava criada a primeira e mais violenta baianada da historia, a bola de vidro com o siri dentro que foi usada no cambio do Fusca sedan indiscriminadamente por todo mundo.
Thomas morreu aos 114 anos, impune de seus atos, isolando-se com quatorze mulatas em numa modesta colônia aeroespacial, construída por ele mesmo na lua.

No próximo bloco, o efeito avassalador do atentado das bolsas polchetes no inicio dos anos 90, fazendo milhares de vitimas inocentes, usar um saco amarrado na cintura .
Em minutos, no Abobra Repórter Especial do Dias das mães. Fique ligado.