sexta-feira, 27 de agosto de 2004

O ser humano é burro

O que posso dizer dos seres humanos. Essas criaturas estranhas cheias de manias e de hábitos estranhos. As vezes são alegres, as vezes estão tristes, carregam facilmente o ódio pelo próximo da mesma maneira que se beijam e trocam fluídos pelos cantos. Pois acredito que não somos a espécie animal mais inteligente do planeta, não me perguntem se é o rato, o hipopótamo ou os golfinhos. O Homo Sapiens com certeza não é a mais inteligente espécie desse planeta.

Não somos inteligentes porque não temos mais o mesmo instinto de sobrevivência que nossos antepassados, talvez algum dia, nossos descendentes fizessem parte de uma geração de humanos inteligentes, acho que quando ainda tinhamos pêlos em abundãncia pelo corpo e não podíamos ver direito como era o formato dos seios e a bunda das fêmeas. Não somos a espécie mais inteligente, porque jogamos tudo para o alto por causa de uma bunda feminina ou um bom par de seios volumosos. Felizmente (ou será infelizmente?) os glúteos e as mamas das humanas fêmeas não possuem mais pêlos como as fêmeas de nossas cavernas. Devemos ser a vergonha para nossos antepassados, que não tinham suas famílias destruídas por causa do desejo anatômico que temos hoje pela fêmea. Somos seduzidos pelo padrão físico das gostosas que aparecem nas edições incríveis da Sexy, ficamos babando quando alguma celebridade mostra suas curvas nas páginas da Playboy, queremos chegar em casa e ver aquele formato de bunda em nossas parceiras, ficamos insatisfeitos e procuramos prostitutas para satisfazer nossas limitações domésticas. Como o homem é burro.

A mulher então se torna uam criatura postiça, cheia de silicone, botox, plásticas e sofridas agressões musculares em academias de ginática, que mais parecem campos de tortura. Ela quer ser uma mulher padronizada, quer ser fabulosa e ter qualquer homem a seus pés, graças a sua bunda moldada pelo mais caro cirurgião plástico. Até o homem agora parece estar com inveja da estética feminina e começou a ficar mais parecido com a mulher. O homem descobriu que é possível ir para o salão de beleza arrancar os pêlos do peito e da bunda. Então a sociedade criou um meio termo entre a fêmea e o macho, o metrossexual.

O ser humano agora não quer saber de constituir uma família, criar filhos, ele trabalha em função apenas do desejo sexual. O objetivo da especie humana é ter o seu desejo lascivo saciado com o maior número possível de parceiros. Ambos vivem sozinhos, em suas casas suspensas, nessa selva urbana, desejando o sexo, sem o compromisso da procriação. Felizmente somos criaturas predestinadas a extinção natural.

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