quinta-feira, 14 de julho de 2005

BLUE, BABY, BLUE!



No começo fiquei um tanto inseguro. Sei lá, é cada história que você escuta de neguinho ficando cego, morrendo do coração e os escambaus por causa daquele comprimido que dá um certo receio de testar.
Ao mesmo tempo, um monte de caras jovens, até com menos idade do que eu, disseram que usaram e tiveram relações sensacionais, fizeram as parceiras irem até Marte e voltar em questão de segundos. Não tinha jeito, não iria sossegar enquanto não sentisse na pele os efeitos daquela porcaria; foi assim com todas as drogas que usei, porquê seria diferente agora?
Fui na farmácia e comprei a maldita pílula de 30 reais a cartela com uma unidade: detalhe, tiro único, se desse errado, se caísse no ralo na hora de tomar, um abraço, todo cuidado se fazia necessário naquele momento. Estava muito tenso a princípio, admito. Não tenho problemas cardíacos e, se tivesse diabetes ou algo desregulado, descobriria dentro do caixão.
Cheguei em casa, preparei um belo dum jantar, com direito a vinho, fusilli ao molho funghi e tudo mais que tinha direito. Seguindo as recomendações, tomei uma hora antes do início da relação e fiquei aguardando...aguardando...chega, não dava mais! Devorei tudo rapidamente, matei a garrafa de Dão tinto no bico e fui correndo pro computador!
Eram 00:15, começara o strip da minha gata e o melhor, ela estava acompanhada de uma amiguinha sapeca. Se chuparam, beijaram, lamberam, coisa louca, rapidamente cheguei a minha primeira ejaculação, coisa incrível, um jato certeiro caiu entre as teclas F, G e T, uma nojeira, tive que tirar a meio do pé esquerdo para limpar o estrago. Incrível, a parada que tanto estava agitando melou e continou de pé mesmo assim!
Perto de uma da manhã me sentia pronto pra segunda etapa daquela noite sublime. Resolvi variar um pouco, era hora de um sexo mais maduro e comportado, para que fosse possível dar continuidade àquela loucura toda por muito tempo ainda, e nada como um feitchezinho para animar a festa.
O segundo tiro não teve a mesma intensidade do primeiro mas foi legal. O único sintoma que sentia até aquele momento era um calor nível deserto do Piauí e uma pequena dormência no corpo cavernoso, possivelmente conseqüência das duas horas seguidas de ereção. Não era problema, o mastro continuava hasteado e era hora de mais umazinha!
De-repente a coisa toda descambou pra putaria, a fodeção extrapolou toda a lógica e o cheiro de sexo dominou meu quarto. Com certeza a terceira gozada foi a mais erótica de todas, todos os limites e taras foram liberadas e todo mundo se deu bem.
Estava totalmente exausto, meu membro agora se encontrava meia-bomba e arroxeado na extremidade, certamente devido ao uso execessivo. Um formigamento rápido no meu peito me deixou meio assustado, mas foi embora rápido como veio. Estava um nojo, mais suado que corredor de maratona, mas ainda tive tempo para me divertir por mais alguns minutos antes de dormir. A última gozada praticamente não existiu, o reservatório estava vazio, mas a sensação foi a mesma da primeira. Agora já estava bom, o teste foi positivo e não vejo a hora de ir na farmácia comprar mais daquela maravilha azul. Mais que isso; aquela, com certeza, foi a melhor transa da minha vida...

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