sexta-feira, 24 de março de 2006

Cheguei em casa mais cedo hoje e fui instalar o Windows no meu HD que não tem sistema operacional. Antes da instalação, o Maravilhoso Windows checa os seus discos, pra ver se estão todos em ponto de bala.
Ai ele acha um erro que não consegue consertar, ai ele vem com uma merda de uma sugestão, sugerindo você usar um sistema de checagem do próprio Windows para enfim poder instalar o Windows. Resumindo, pra instalar o Windows você precisa de um Windows Instalada. Vai se foder....

Bill Gates e seus asseclas, aqui pra vocês ó.

Prosseguindo:

Eu fiquei muito impressionado com uma estatística que eu li na Superinteressante: um em cada mil e quinhentos babys nasce com o sexo indefinido. E não estamos falando de um bebê macho que resolveu ser carnavalesco ao nascer ou de uma bebe fêmea que virou zagueira do flamengo***. São babys que deixam o médico na dúvida: ou vai ou racha?

***. obs: Falar em mulher zagueira, ja viram esse time de futebol ? Aconselho a sessão CAM, direto no vestiário, só levar boiada no horário de treinamento.

Se essa taxa estiver correta, significa que no Brasil existem cerca de 100 mil bebês que nasceram com o sexo indefinido. Se você considerar que existe um albino para cada dezessete mil pessoas e que você com certeza já conheceu um albino - no mínimo dois, se formos considerar que o Hermeto Paschoal e o Sivuca não são a mesma pessoa - chegamos à conclusão de que as bubas são muito mais presentes em nosso cotidiano do que imaginamos!

Já se generalizou essa categoria como os portadores de intersexo. E dentro dessa generalização, ainda foram estabelecidas 10 diferentes modalidades de sexo masculino e dez de feminino, além do hermafrodita. Virou festa da uva!

O pior é que, como isso é uma descoberta recente, os médicos ainda estão tendo que improvisar quando se deparam com um caso como esse. E seu destino sexual pode estar traçado por alguém que usa mocassin franjado branco no trabalho. A classe médica estabeleceu que qualquer pessoa que nasce com um pinto de até 0,9 centímetros, não pode ser pertencente à raça masculina. E a partir daí, o médico indica aos pais que o melhor a fazer é transformar aquela bibica num clitóris e fazer o moleque se transformar em uma menina. Acredite...Se quiser!

Porra, por menor que seja, um pau ainda é um pau!!! E deve ser considerado como tal, principalmente em contextos extremos como o momento do parto! Imagina, você, retirado pelo médico do útero quentinho para um ar condicionado gélido, exposto pra todo mundo na sala de operação peladão e de cabeça pra baixo e tomando humilhantes palmadas no traseiro. Todos esses fatores, além de toda aquela expectativa, vão fazer com que seu pinto, que ainda é micro, adquira proporções ainda mais ínfimas, é óbvio. Daí chega o médico que já está atrasado pro campeonato de golfe, dá uma olhada rápida e diz que é melhor transformar aquilo num grelo???? Será que as mulheres desses médicos nunca disseram pra eles que o que importa não é o tamanho do mastro e sim o balanço do mar?

Tudo bem que 0,9 cm corresponde a cinco letras com esse corpo tipográfico que eu estou usando. Mais ou menos esse tamanho: Blogs. Tudo bem, é triste, quase desesperador, mas a esperança é a última que morre. Temos que nos mirar nos exemplos dos japoneses. Ao invés de ficarem lamentando o tamanho daquele minúsculo projeto de piroca, os nipônicos desenvolveram uma saída criativa. Diminuíram o tamanho de tudo que os ocidentais mais bem dotados inventaram. Hoje eles já podem se orgulhar de terem uma pica do tamanho de um telefone, por exemplo. E com isso, ainda revitalizaram a economia do país e revolucionaram a tecnologia mundial. Imagina se o médico que fez o parto do Lee Iacoca resolvesse transforma-lo numa gueixa ao nascer? Estaríamos agora carregando verdadeiros orelhões celulares! Pense nisso.

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