quarta-feira, 24 de agosto de 2005

A Visão do Inferno


Ontem eu tive aula na faculdade com a professora de Comunicação e Expressão (isso é matéria de 2ª série do primário, eu sei). A aula mais esperada da semana, por mim e por todos os cuecas da classe. A aula dela não é uma aula qualquer, mas é "A AULA", dada por aquele ser de outro mundo. A professora que tem a sedução em seus olhos, luxúria em suas curvas e o pecado em seu falar. Ela não tem o mínimo pudor de falar de temas polêmicos e sexo, na classe, o que, agregado em seu estilo de dar aula, torna a matéria, que seria um martírio se ministrada por qualquer outra pessoa, um trailler do Paraíso, durante 2 aulas.
Nem lembro como, o assunto da aula foi parar em silicone, quando ela falou que, "se conhecesse alguém que tivesse posto um...", e deu uma buzinada em seus próprios peitos, dando a entender que, se ela conhecesse alguém com silicone no peito, queria dar uma buzinadinha pra sentir a textura. As meninas fizeram um "mmmm..." enquanto a professora se buzinava, enquanto nós, homens, engolíamos a seco, não acreditando no que víamos. Nós nos olhávamos, entrechocados, sem expressão facial. Nesse momento e durante uns 20 segundos depois, nenhum de nós falou nada, de tão pasmos que ficamos. A sensação de ter visto seus dedos se fechando num movimento suave e dando a noção da maciez pra toda a classe, foi simplesmente indescritível.
Enfim, chegou no fim da aula, estávamos apenas eu, a professora, uma colega e uma coroa que também é colega nossa, que, daqui em diante vou chamar apenas de "Maracujá".
O Maracujá é daquelas mulheres que tentam se fazer de mais jovem só que não tem noção do ridículo. É magra feito uma tábua de passar roupa, e a cara realmente parece um Maracujá, sem brincadeira. Ele adisse que tem 42 anos, mas eu acho que eu entendi errado, talvez devesse ser 402.
Ela vai na faculdade de saia daquelas que dá pra ver o capô do fusca, se cruzar as pernas. Fica se mostrando pros professores, jogando charminho, etc.
Estávamos eu e a professora saindo, quando o Maracujá falou pra minha colega "eu achei que vc fosse me cagüetar na aula". A minha colega deu risada.
Eu e a professora não entendemos nada, quando o Maracujá falou diretamente pra professora "Vc não falou que queria pegar num? Então!"
Nesse momento eu entendi que o Maracujá tinha silicone, e a minha colega sabia, e agora estava se oferecendo pra professora dar a tão sonhada buzinada. Nesse momento eu fui expulso da classe pelo Maracujá, sem chance de salvar a professora deste ato vil.
Não pude olhar o rosto da professora, que deveria estar com um olhar de desespero, em ter que pegar no corpo decadente daquele ser, parente do Moon-Rá. Neste momento sua ética deve ter sido maior que sua repulsa, e em nome de uma frase infeliz, estava queimando a sua língua.
Fui pro banheiro e fiquei me olhando no espelho, tentando não imaginar a cena bizarra daquele contato imediato de 3º grau, enquanto eu ficava pensando se o Maracujá tinha lançado um feitiço de exus para que a beleza indescritível da professora passasse para o seu corpo inanimado.
Mas estou escrevendo tudo isso pra vocês pra saber o que eu faço:

1 - Levo um machado cego na escola, degolo o Maracujá na hora do intervalo e entrego a cabeça dela de presente para a professora, como vingança pelo sofrimento passado;
2 - Queimo o Maracujá vivo, quando ela for tomar água no bebedouro, tendo como causa mortis um possível curto-circuito da refrigeração do bebedouro, que subiu por sua boca e fez seu corpo queimar espontaneamente. Seu cadáver fede gasolina porque seu sangue, na verdade, é composto de uma substância inflamável desconhecida por nós, deste planeta;
3 - Rapto a professora e a ofereço um tratamento heterossexual ostensivo revitalizante, para liberar as toxinas que sua pele absorveu no contato indesejável.

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